Ultimamente o trânsito em Lisboa tem estado caótico, dou por mim a pensar sentada à frente do volante- "Quando é que vou fazer snap como o Michael Douglas no filme Falling Down?.
A sério às vezes dá-me vontade de sair do carro com um taco de baseball e começar a aviar pancada por todo o lado (e eu sou uma pessoa bastante calma, mesmo no transito...).
O "pára-arranca" dá cabo de mim e como se isso não bastasse há os "espertinhos" que se metem à "má fila". É nessas alturas que a cabra que há em toda a gente se manifesta e não sou excepção - "metes mas é o C#*$€*o..."
Quando há trânsito não temos grande hipótese. O que me lixa é chegar ao local que está a causar toda aquela lentidão e constatar que houve um acidente mas na faixa contrária...Os locutores de trânsito chamam-lhes "curiosos"!
Mas que raio de cena macabra é essa de ter que ver, essa compulsão para a desgraça? E depois há declarações do género: "Não devia ter olhado porque está ali uma pessoa atropelada."
Certo! Se há aparato com ambulâncias é porque se calhar não foi só chapa...
Bem, esta conversa toda serviu apenas para preambular o que de facto originou este post: a razão mais estúpida pela qual apanho filas ridículas todos os dias ao sair do trabalho.
Como sabem estamos no Natal, essa época maravilhosa...De há uns anos para cá a câmara de Lisboa tem vindo a disputar o seu lugarzinho na lista do "A/O .......maior da Europa", assim este ano temos "a maior árvore de Natal da Europa" no topo do Parque Eduardo Sétimo.
Tenho de passar por aí todos os dias ao fim da tarde para regressar ao meu descanso diário merecido. Como é que eu posso dizer isto? É A PORRA DE UMA ÁRVORE DE NATAL!
Não é preciso parar para contemplar! Não é um evento digno de parar o trânsito (literalmente)!Todos os anos há uma! Para que raio estão a tirar fotos de dentro dos carros?
Agora que já desabafei, acho que estou pronta para encarar mais uma vez o trânsito de sexta à tarde sem tirar vidas.
Estarei mesmo?
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Ainda na onda das filosofias de vida
A necessidade de atenção é inversamente proporcional à auto-estima.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Picardias
A capacidade de uma pessoa picar outra mede-se pela quantidade de coisas que sabe que não ficarão sem resposta.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Gaijas
Não gosto de trabalhar com mulheres.
Quando está tudo "bem" é "miguinha" para cá "miguinha" para lá - mas temos 15 anos por
acaso para usar "pita talk"?
Estou a tentar concentrar-me em coisas que envolvem raciocínios, não estou minimamente interessada no que é que a filha da tua prima disse ou as calças novas que compraste...às vezes queria ter uma incapacidade auditiva que me obrigasse a ter de usar um aparelho, só para ter a possibilidade de o desligar de vez em quando!
Em vez disso acho que tenho um gene a menos que dá às mulheres algumas das propriedades que as caracterizam:
Compras- Não percebo...Irrita-me ir as compras. Vou só porque tenho de ir (ou porque sou arrastada pela minha mãe ou amigas).
Se tiver que ir comprar uma peça qualquer de roupa, sei exactamente o que quero, assim entro, peço, visto e pago, tudo o resto que possa estar na loja é mera paisagem.
Criticar a forma como outrem está vestido- Sinceramente não reparo. Às vezes até tenho dificuldade de dizer o que tenho vestido quanto mais...
Obsessão com limpezas - Não gosto de viver no meio do lixo, em casa faço o que tem de ser feito. Desde que tenho uma nova gata que não pode ver nada fora do sítio, devo confessar que o que tem que ser feito é bastante mais avolumado. Se fizerem as coisas por mim, de bom grado aceito. Não há assim tantos voluntários como se desejaria, por isso tenho de pagar a alguém e diga-se que é o dinheiro mais bem entregue da semana.
Crianças - Não tenho ainda. Quero ter um dia. Não tenho muita paciência para elas. Acredito que quando tiver os meus os vou estragar de mimos. Mas troca de experiências constante à minha volta não é bonita. A conversa de ontem ao almoço fez-me não só ficar com muito muito medinho das coisas horríveis que uma gravidez e pós parto acarretam, como enojada com o molho bechamel do meu crepe. O mais espantoso é a forma como todas as outras pessoas ouviam aquelas descrições dantescas com uma expressão contemplativa de uma coisa maravilhosa! Acredito piamente que as crianças compensam tudo isso mas preferia não saber de forma tão exaustiva o aparato que lhes dá origem...
Acho que me desviei um pouco do que estava a dizer...Estava ainda a falar das fases boas...
Nas fazes más temos o apontar de dedos, a culpabilização mútua, as intriguinhas, as discussões esganiçadas, o ter de explicar as coisas 30 vezes (com recurso a 30 bonecos diferentes) e por aí adiante.
Porque é que temos de ser tão mazinhas umas para as outras? Devíamos ser mais buddies como os homens mas acho que isso é uma coisa codificada geneticamente...
Quando está tudo "bem" é "miguinha" para cá "miguinha" para lá - mas temos 15 anos por
acaso para usar "pita talk"?
Estou a tentar concentrar-me em coisas que envolvem raciocínios, não estou minimamente interessada no que é que a filha da tua prima disse ou as calças novas que compraste...às vezes queria ter uma incapacidade auditiva que me obrigasse a ter de usar um aparelho, só para ter a possibilidade de o desligar de vez em quando!
Em vez disso acho que tenho um gene a menos que dá às mulheres algumas das propriedades que as caracterizam:
Compras- Não percebo...Irrita-me ir as compras. Vou só porque tenho de ir (ou porque sou arrastada pela minha mãe ou amigas).
Se tiver que ir comprar uma peça qualquer de roupa, sei exactamente o que quero, assim entro, peço, visto e pago, tudo o resto que possa estar na loja é mera paisagem.
Criticar a forma como outrem está vestido- Sinceramente não reparo. Às vezes até tenho dificuldade de dizer o que tenho vestido quanto mais...
Obsessão com limpezas - Não gosto de viver no meio do lixo, em casa faço o que tem de ser feito. Desde que tenho uma nova gata que não pode ver nada fora do sítio, devo confessar que o que tem que ser feito é bastante mais avolumado. Se fizerem as coisas por mim, de bom grado aceito. Não há assim tantos voluntários como se desejaria, por isso tenho de pagar a alguém e diga-se que é o dinheiro mais bem entregue da semana.
Crianças - Não tenho ainda. Quero ter um dia. Não tenho muita paciência para elas. Acredito que quando tiver os meus os vou estragar de mimos. Mas troca de experiências constante à minha volta não é bonita. A conversa de ontem ao almoço fez-me não só ficar com muito muito medinho das coisas horríveis que uma gravidez e pós parto acarretam, como enojada com o molho bechamel do meu crepe. O mais espantoso é a forma como todas as outras pessoas ouviam aquelas descrições dantescas com uma expressão contemplativa de uma coisa maravilhosa! Acredito piamente que as crianças compensam tudo isso mas preferia não saber de forma tão exaustiva o aparato que lhes dá origem...
Acho que me desviei um pouco do que estava a dizer...Estava ainda a falar das fases boas...
Nas fazes más temos o apontar de dedos, a culpabilização mútua, as intriguinhas, as discussões esganiçadas, o ter de explicar as coisas 30 vezes (com recurso a 30 bonecos diferentes) e por aí adiante.
Porque é que temos de ser tão mazinhas umas para as outras? Devíamos ser mais buddies como os homens mas acho que isso é uma coisa codificada geneticamente...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Festividades
Tenho asco ao Natal. Não necessariamente pela fantochada do nascimento do salvador e por aí fora. Estamos a comemorar uma história que qualquer pessoa com dois dedos de testa vê que é tanga. Engravidei por obra divina- essa ainda nos dias que correm é usada mas já não cola…
Não tenho nada contra uns diazitos de férias e quanto ao repasto também não me oponho. Até gosto de festas. Está certo que preferia não ter de passar tanto tempo seguido com a minha família toda e que chamar strippers para se roçarem em nós durante o jantar não ficava assim tão bem visto como isso.
O que me chateia mesmo é a concepção social de que nesta altura devemos ser amiguinhos uns dos outros e preocupar-nos com os pobrezinhos e com as criancinhas. Em todo o lado já brotam banquinhas com peditórios para isto e para aquilo. Só nesta altura é que estas pessoas têm necessidades?!?
Passear na Rua Augusta faz-me lembrar uma cena do Aeroplano em que o actor era interpelado por n pessoas pedindo dinheiro para as coisas mais ridículas até que por fim ele começa a distribuir sopapos para se conseguir movimentar. O sentimento é o mesmo.
E os centros comerciais cheios de gente que se arrasta, com sacos por todo o lado, bloqueando a passagem,o mau humor latente quando já falta a paciência? Maravilhoso, não é?
Outra coisa são as prendas…Temos que dar prendas nesta altura porque sim…porque é suposto…tem que se retribuir porque nos foi dada uma…pessoas que eu sou capaz de não ver durante um ano inteiro mandam-me coisas para o enxoval, umas peúgas, uma embalagem de cuecas…
Vamos lá ver:
1º Se eu quiser dar uma prenda dou quando me apetecer.
2º Não deveriam dar uma prenda na esperança de receber outra em troca.
3º Se não me dou com uma pessoa, porque lhe ei de dar prendas?
4º Enxoval….peúgas…cuecas…Quando preciso de uma coisa, compro. Ao meu gosto. O que se passa é que acabo por ter lá por casa coisas tão ofensivas que se acumulam nos meus armários sem que venham a ver mais a luz do dia. Este é o tipo de prendas que se enquadra no grupo “não conheço esta pessoa minimamente para saber o que lhe vou dar”.
Todos os anos é a mesma coisa, o mesmo sentimento mas depois olho para um prato cheio de azevias e qual criança, esqueço-me de tudo…Até ao próximo!
Não tenho nada contra uns diazitos de férias e quanto ao repasto também não me oponho. Até gosto de festas. Está certo que preferia não ter de passar tanto tempo seguido com a minha família toda e que chamar strippers para se roçarem em nós durante o jantar não ficava assim tão bem visto como isso.
O que me chateia mesmo é a concepção social de que nesta altura devemos ser amiguinhos uns dos outros e preocupar-nos com os pobrezinhos e com as criancinhas. Em todo o lado já brotam banquinhas com peditórios para isto e para aquilo. Só nesta altura é que estas pessoas têm necessidades?!?
Passear na Rua Augusta faz-me lembrar uma cena do Aeroplano em que o actor era interpelado por n pessoas pedindo dinheiro para as coisas mais ridículas até que por fim ele começa a distribuir sopapos para se conseguir movimentar. O sentimento é o mesmo.
E os centros comerciais cheios de gente que se arrasta, com sacos por todo o lado, bloqueando a passagem,o mau humor latente quando já falta a paciência? Maravilhoso, não é?
Outra coisa são as prendas…Temos que dar prendas nesta altura porque sim…porque é suposto…tem que se retribuir porque nos foi dada uma…pessoas que eu sou capaz de não ver durante um ano inteiro mandam-me coisas para o enxoval, umas peúgas, uma embalagem de cuecas…
Vamos lá ver:
1º Se eu quiser dar uma prenda dou quando me apetecer.
2º Não deveriam dar uma prenda na esperança de receber outra em troca.
3º Se não me dou com uma pessoa, porque lhe ei de dar prendas?
4º Enxoval….peúgas…cuecas…Quando preciso de uma coisa, compro. Ao meu gosto. O que se passa é que acabo por ter lá por casa coisas tão ofensivas que se acumulam nos meus armários sem que venham a ver mais a luz do dia. Este é o tipo de prendas que se enquadra no grupo “não conheço esta pessoa minimamente para saber o que lhe vou dar”.
Todos os anos é a mesma coisa, o mesmo sentimento mas depois olho para um prato cheio de azevias e qual criança, esqueço-me de tudo…Até ao próximo!
Terra dos sonhos para gente só
No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Boas pessoas
Tenho como premissa que todas as pessoas até que provem o contrário são más pessoas. Se calhar é uma visão um pouco negra da vida, quem sabe. Conheço genuínas boas pessoas e algumas que tentam activamente sê-lo, nada contra!O que me incomoda profundamente é estar a ver que as estão a "enrabar" à grande mas que a sua condição faz com que desculpem esses filhos da mãe. Fervo em pouca água e a minha vontade é abaná-los e fazê-los reagir.
"Não faças nada, foi sem intenção"
"É assim mas é meu amigo"
"É meu irmão"
"Tem problemas"
Fuck that!
Toda a gente tem problemas, uns maiores que outros, há é formas diferentes de lidar com as coisas. Se é da tua família e faz cenas para te prejudicar, então não merece que tenhas consideração em troca. Se age com má fé é porque se calhar não é assim tão amigo. Ninguém te lixa repetidamente sem intenção!
Querem fazer isso comigo? Tentem!Vão à frente que eu já lá vou ter…..
"Não faças nada, foi sem intenção"
"É assim mas é meu amigo"
"É meu irmão"
"Tem problemas"
Fuck that!
Toda a gente tem problemas, uns maiores que outros, há é formas diferentes de lidar com as coisas. Se é da tua família e faz cenas para te prejudicar, então não merece que tenhas consideração em troca. Se age com má fé é porque se calhar não é assim tão amigo. Ninguém te lixa repetidamente sem intenção!
Querem fazer isso comigo? Tentem!Vão à frente que eu já lá vou ter…..
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Uma ode à amizade
Dei por mim ontem à noite a pensar nisto e quase verti uma lagrimita. Cresceram comigo, sempre estiveram lá. Umas vezes mais próximas, outras vezes mais distantes, nos momentos felizes, nas parvoíces feitas em conjunto, nos "dramas" de adolescente. Só há tempos atrás me apercebi o quanto sou no mundo delas e elas no meu. Quando me senti mais sozinha do que nunca, foram elas que me deram um copo para a mão, um calduço e depois um abraço sentido. Estou certa que vos vou ter sempre na minha vida e aqui deixo para que todo o mundo testemunhe:
AMO-VOS!
AMO-VOS!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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