Alguns homens têm com o seu carro uma relação de estima tão profunda que os tratam quase como se tivessem vida. Falam com ele acariciam-no, tratam dele todos os fins de semana como se disso dependesse a sua vida. Nada de pés sujos, bater com portas ou comer ou beber dentro dos mesmos. É precisamente aí que um carro de mulher se distingue de um de homem, normalmente um carro de mulher esta sempre sujo e não vê um aspitador e uma lavagem há muito muito tempo.....Isso e os autocolantes e bonecos dentro do carro (normalmente animais felpudos). Um carro de homem normalmente tem tudo o que tem direito, spray para tablier, spray para jantes, ambientadores, cera e mais um cem número de produtos, que eu como mulher não faço a mais pálida ideia.
Há ainda um outro aspecto curioso que julgo ser um troço da teoria da relactividade ainda não patenteada: A relação directa entre a potência do carro e o crescimento do ego do tipo que la vai dentro. Esta relação directa dá origem a demonstrações de ego geralmente em semáforos vermelhos que possibilitem o posicionamento de dois carros ao lado um do outro. Dão-se então alguns rituais típicos, acelerações, aumento de volume de música e em casos mais graves, o acender de luzes negras ou variantes. No caso de ser uma mulher no carro ao lado, o comportamento é modificado para uma tentativa de ritual de acasalamento, dando origem ao aumento do volume da música, uso da buzina ou abertura da janela do condutor. Nesse momento, encolho os ombros e sigo o meu caminho assim que a luz verde acende no carro com falta de uma lavagem e com um outro boneco felpudo no seu interior.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário