Às vezes pergunto-me o que passará pela cabeça das pessoas para irem "passear" à praia com as marés vivas que têm estado nestes dias. Não têm estradas movimentadas ao pé de casa?
7 comentários:
Anônimo
disse...
Um homem que é homem a sério, para além de ter bigode e uma camisola do Benfica dos anos 80, daquelas com o patrocínio da Shell, não se deixa intimidar por marés e, muito menos, por bandeirinhas coloridas. O que teria sido do nosso império se o Vasco da Gama um dia tivesse dito "Eh lá, a água está desagradável. Se calhar ía-mos antes comer uns pipis."
Essa história dos navegadores se lançarem ao mar para o desconhecido sempre me suscitou alguma desconfiança. Quem é que no seu perfeito juízo alinhava numa viagem em que o mais provável era irem todos para os anjinhos? Os navegadores tinham de, não propriamente ter tomates do tamanho de abóboras, mas serem todos emo. Como na altura não havia vacinas contra o tétano, cortar os pulsos deixava de ser tão épico como a hipótese de ser consumido por uma enorme vaga ou por uns quantos monstros marinhos.
Apesar da tua desconfiança ser válida, duvido muito que fossem emo. O cabelinho à frente dos olhos ia atrapalhar muito na altura de içar as velas e todas essas coisas náuticas que por lá se faziam. Além disso não estou a ver indivíduos chamados Diogo Cão (com este nome era punk, de certeza) ou Pedro Álvares Cabral (beto!) a recrutarem emos. Mas posso estar enganado.
Por outro lado, poderia explicar a atitude inédita que fez com que, contrariando os métodos convencionais de marear, tenham decidido no cabo das tormentas, optar por navegar longe da costa. Esses dois não interessavam a ninguém, ouvi dizer que eram uns elitistas do raio. Vingavam-se porque toda a vida tinham sido gozados: o Diogo por causa do nome e o Pedro, porque não sabia surfar e/ou tourear. As secundárias dessa altura é que eram beras...
O Pedro Álvares Cabral não era mais do que um beto que tinha o hobby da pesca e que um dia se afastou demais da costa, com o barco cheio de amigos da escola.
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Um homem que é homem a sério, para além de ter bigode e uma camisola do Benfica dos anos 80, daquelas com o patrocínio da Shell, não se deixa intimidar por marés e, muito menos, por bandeirinhas coloridas. O que teria sido do nosso império se o Vasco da Gama um dia tivesse dito "Eh lá, a água está desagradável. Se calhar ía-mos antes comer uns pipis."
Essa história dos navegadores se lançarem ao mar para o desconhecido sempre me suscitou alguma desconfiança. Quem é que no seu perfeito juízo alinhava numa viagem em que o mais provável era irem todos para os anjinhos? Os navegadores tinham de, não propriamente ter tomates do tamanho de abóboras, mas serem todos emo. Como na altura não havia vacinas contra o tétano, cortar os pulsos deixava de ser tão épico como a hipótese de ser consumido por uma enorme vaga ou por uns quantos monstros marinhos.
Apesar da tua desconfiança ser válida, duvido muito que fossem emo. O cabelinho à frente dos olhos ia atrapalhar muito na altura de içar as velas e todas essas coisas náuticas que por lá se faziam. Além disso não estou a ver indivíduos chamados Diogo Cão (com este nome era punk, de certeza) ou Pedro Álvares Cabral (beto!) a recrutarem emos. Mas posso estar enganado.
O pior é que ainda são capazes de colocar as culpas no INEM que não apareceu a tempo... please...
Por outro lado, poderia explicar a atitude inédita que fez com que, contrariando os métodos convencionais de marear, tenham decidido no cabo das tormentas, optar por navegar longe da costa. Esses dois não interessavam a ninguém, ouvi dizer que eram uns elitistas do raio. Vingavam-se porque toda a vida tinham sido gozados: o Diogo por causa do nome e o Pedro, porque não sabia surfar e/ou tourear. As secundárias dessa altura é que eram beras...
Se fosse uma sexta à tarde, tough luck, é dia de cozido nos bombeiros.
O Pedro Álvares Cabral não era mais do que um beto que tinha o hobby da pesca e que um dia se afastou demais da costa, com o barco cheio de amigos da escola.
E tenho dito.
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