sábado, 27 de dezembro de 2008
Quem não tem cão...
Os tipos do quartel aqui ao pé, em vez de um pinheiro, têm um cipreste de natal. Tudo depende do espírito...
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Necrófagos
Há pessoas que são como os abutres. Estão sempre a rondar, fazendo investidas, desejando que alguma coisa corra mal para se banquetearem com os restos. And that's a big no-no...
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Looking from behind
Não acham piada ver video clips antigos de tipos que sabemos que são gays mas que na altura fingiam ser hetero?
Levantando suspeitas
O Pai Natal não é tão bonzinho como o pintam. Já viram como a Mãe Natal parece estranhamente jovem? A única coisa que destoa é a cor das tranças da senhora! Cá para mim ele obriga-a a pintar o cabelo para evitar chatices com as autoridades...
One way or another
Agora que as minhas análises já estão boas, já posso estragar tudo empantorrando-me de doces e gorduranga- estava destinado...
Anúncios
Fui ao cinema no fim de semana e tive que levar com 20 minutos de anúncios no início do filme.
Quem foi a alminha que teve essa ideia?
Eu, como consumidora ávida de cinema tenho sido torturada nos últimos tempos com publicidades intermináveis. Tenho chegado ao ponto de deliberadamente entrar atrasada na sala para não ter de levar com os mesmos anúncios vezes e vezes sem conta.
Felizmente o anúncio da Super Bock, que gritava cliché por todo o lado, com aquela músiquita irritante já
acabou! Dou graças a Deus por isso!
De entre a catrefada de anúncios vi o novo do Bongo...O que posso dizer sobre isso? O Bongo, o bom sabor da selva, agora tem um novo sabor: Morango! O bom sabor da selva - Morango! Selva - Morango! Acho que estou a perder aqui algum passo na associação de ideias. Na selva há morangos?!?
Sei que o Bongo já tem uma mescla enorme de frutos mas ainda se arranjava qualquer coisinha que pelo menos fizesse sentido! Vamos lá ver: ananás, alperce, manga, banana, maçã, goiaba, laranja, maracujá, sei lá- Papaia? Porque não? E por que raio os animais se vestem à Yoh e scratcham e rapam e têm bling-bling? Há MTV por lá?
O meu anúncio favorito dos último tempos é o da Popota! Acho que não vale a pena descrever aqui todos os pontos ridículos desse anúncio, qualquer pessoa com olhos
(isto inclui também as pessoas com deficiência visual), conseguem ver o quão cretino aquele anúncio é. Bem, talvez as pessoas que o conceberam e quem o comprou não tenham
esta visão, mas são os únicos!
E sim, tenho passado demasiado tempo em frente à televisão...
Quem foi a alminha que teve essa ideia?
Eu, como consumidora ávida de cinema tenho sido torturada nos últimos tempos com publicidades intermináveis. Tenho chegado ao ponto de deliberadamente entrar atrasada na sala para não ter de levar com os mesmos anúncios vezes e vezes sem conta.
Felizmente o anúncio da Super Bock, que gritava cliché por todo o lado, com aquela músiquita irritante já
acabou! Dou graças a Deus por isso!
De entre a catrefada de anúncios vi o novo do Bongo...O que posso dizer sobre isso? O Bongo, o bom sabor da selva, agora tem um novo sabor: Morango! O bom sabor da selva - Morango! Selva - Morango! Acho que estou a perder aqui algum passo na associação de ideias. Na selva há morangos?!?
Sei que o Bongo já tem uma mescla enorme de frutos mas ainda se arranjava qualquer coisinha que pelo menos fizesse sentido! Vamos lá ver: ananás, alperce, manga, banana, maçã, goiaba, laranja, maracujá, sei lá- Papaia? Porque não? E por que raio os animais se vestem à Yoh e scratcham e rapam e têm bling-bling? Há MTV por lá?
O meu anúncio favorito dos último tempos é o da Popota! Acho que não vale a pena descrever aqui todos os pontos ridículos desse anúncio, qualquer pessoa com olhos
(isto inclui também as pessoas com deficiência visual), conseguem ver o quão cretino aquele anúncio é. Bem, talvez as pessoas que o conceberam e quem o comprou não tenham
esta visão, mas são os únicos!
E sim, tenho passado demasiado tempo em frente à televisão...
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Cada um tem o que merece
Pois é, tenho andado um pouco distante aqui do mundo blogueiro.
É o que dá estar de férias e de molho. Tenho vontade de estar no "choco" o dia todo.
Como forma de redenção e ao estilo de prenda de natal, aqui uma coisita para se divertirem nos tempos vindouros.
É o que dá estar de férias e de molho. Tenho vontade de estar no "choco" o dia todo.
Como forma de redenção e ao estilo de prenda de natal, aqui uma coisita para se divertirem nos tempos vindouros.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Porque há coisas demasiado preciosas para estarem no fundo de uma gaveta
Quando te imagino, linda, bela, nua, num leito
Quando me imagino, perdido, nas delícias do teu peito
Quando te toco, sinto, gemes no silêncio
Quando me beijas, insurjo-me, sou assim
Sou imenso
Quando me abraças com vontade, quando me esmagas de amor
Quando abanicas os bigodes do teu lábio superior
Quando a mim colas o nariz e me dizes que tens frio
Assim sou, assim sinto, te saboreio
Aprecio
Quando mudas a conversa para qualquer coisa disparatada
Quando roncas entre risos em estrondosa gragalhada
Quando colocas a tua boca a milímetros da minha pele
Tudo é bom, tudo é doce, tudo é fluido
Tudo é mel
Quando arreganhas os dentes e alargas as narinas
Quando afagas, quando divertes
Quando sonhas, imaginas
Quando me olhas, quando ris
Quando falas, quando sorris
Quando acordas, quando danças
Quando sentes, quando avanças
Quando estás, quando não estás
Quando respiras, quando te dás
Quando vives, quando existes, quando és...
...a minha felicidade
De lés
A lés
E deveria acabar com um registo idiota
Pois o meu lado sóbrio é tão pouco que nem se nota
Desculpa lá o tom meio sério deste neu poema escrito
Mas eu gosto-te
Mas eu adoro-te
Mas eu amo-te...
...e tenho dito
Quando me imagino, perdido, nas delícias do teu peito
Quando te toco, sinto, gemes no silêncio
Quando me beijas, insurjo-me, sou assim
Sou imenso
Quando me abraças com vontade, quando me esmagas de amor
Quando abanicas os bigodes do teu lábio superior
Quando a mim colas o nariz e me dizes que tens frio
Assim sou, assim sinto, te saboreio
Aprecio
Quando mudas a conversa para qualquer coisa disparatada
Quando roncas entre risos em estrondosa gragalhada
Quando colocas a tua boca a milímetros da minha pele
Tudo é bom, tudo é doce, tudo é fluido
Tudo é mel
Quando arreganhas os dentes e alargas as narinas
Quando afagas, quando divertes
Quando sonhas, imaginas
Quando me olhas, quando ris
Quando falas, quando sorris
Quando acordas, quando danças
Quando sentes, quando avanças
Quando estás, quando não estás
Quando respiras, quando te dás
Quando vives, quando existes, quando és...
...a minha felicidade
De lés
A lés
E deveria acabar com um registo idiota
Pois o meu lado sóbrio é tão pouco que nem se nota
Desculpa lá o tom meio sério deste neu poema escrito
Mas eu gosto-te
Mas eu adoro-te
Mas eu amo-te...
...e tenho dito
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Autoridades
Na sexta feira fui parada em duas operações stop na mesma rotunda!Ao entrar e ao sair, numa só viagem.Sim, é possível!
Acho que o meu Ax deve ter um ar realmente ameaçador. Ou então sou eu - bem sei que no fim de uma semana de trabalho, com poucas horas dormidas, sou capaz de ter umas olheiras dignas de um "agarrado"...
Todas as operações stop que alguma vez apanhei fui sempre parada, é qualquer espécie de karma, parece-me.
Felizmente só fiz o teste do balão uma vez que não tinha bebido nada porque já sabia que ia haver operação e que obviamente me iam parar...
Tenho histórias giras com as autoridades. Normalmente se estou a fazer asneira, eles estão lá a testemunhar.A minha sorte é que o meu olhar de Bambi nunca me deixou ficar mal.
Lembro-me perfeitamente uma vez que estava a voltar de uma ladies night em que tinha bebido que nem um animal e me mandaram fazer o teste do balão - pânico!
"Peraí, mas ela não tinha dito que só tinha soprado uma vez?"-perguntam vocês. Sim. Ao que parece empatei tanto que o aparelho ficou sem bateria! É preciso ter sorte...
Acho que a polícia deveria implementar um sistema de pontos, em que cada operação stop desse direito a um carimbo num cartão, ao fim de um tempito teria direito a 50% na próxima multa ou 30% no conjunto reboque e desbloqueamento (só pelo transtorno causado). Eu alinhava!
Acho que o meu Ax deve ter um ar realmente ameaçador. Ou então sou eu - bem sei que no fim de uma semana de trabalho, com poucas horas dormidas, sou capaz de ter umas olheiras dignas de um "agarrado"...
Todas as operações stop que alguma vez apanhei fui sempre parada, é qualquer espécie de karma, parece-me.
Felizmente só fiz o teste do balão uma vez que não tinha bebido nada porque já sabia que ia haver operação e que obviamente me iam parar...
Tenho histórias giras com as autoridades. Normalmente se estou a fazer asneira, eles estão lá a testemunhar.A minha sorte é que o meu olhar de Bambi nunca me deixou ficar mal.
Lembro-me perfeitamente uma vez que estava a voltar de uma ladies night em que tinha bebido que nem um animal e me mandaram fazer o teste do balão - pânico!
"Peraí, mas ela não tinha dito que só tinha soprado uma vez?"-perguntam vocês. Sim. Ao que parece empatei tanto que o aparelho ficou sem bateria! É preciso ter sorte...
Acho que a polícia deveria implementar um sistema de pontos, em que cada operação stop desse direito a um carimbo num cartão, ao fim de um tempito teria direito a 50% na próxima multa ou 30% no conjunto reboque e desbloqueamento (só pelo transtorno causado). Eu alinhava!
Pão pão, queijo queijo
Até que ponto se pode levar a peito que nos tratem de acordo com o que de nós damos a conhecer?
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Esta é uma daquelas
I never understood before
I never knew what love was for
My heart was broke, my head was sore
What a feeling
Tied up in ancient history
I didnt believe in destiny
I look up you're standing next to me
What a feeling
What a feeling in my soul
Love burns brighter than sunshine
Brighter than sunshine
Let the rain fall, i don't care
I'm yours and suddenly you're mine
Suddenly you're mine
And it's brighter than sunshine
I never saw it happening
I'd given up and given in
I just couldn't take the hurt again
What a feeling
I didn't have the strength to fight
Suddenly you seemed so right
Me and you
What a feeling
What a feeling in my soul
Love burns brighter than sunshine
It's brighter than sunshine
Let the rain fall, I don't care
I'm yours and suddenly you're mine
Suddenly you're mine
It's brighter than the sun
It's brighter than the sun
It's brighter than the sun, sun, shine.
Love will remain a mystery
But give me your hand and you will see
Your heart is keeping time with me
What a feeling in my soul
Love burns brighter than sunshine
It's brighter than sunshine
Let the rain fall, I don't care
I'm yours and suddenly you're mine
Suddenly you're mine
I got a feeling in my soul ...
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Silent night
Todos temos uma concepção de Natal.
O Natal ao que sempre nos habituámos.
O meu era passado na terra dos meus avós.
O pinheirinho era natural (o que enchia a casa de um cheiro especial), a decoração era parca e antiquada.
A roupa ficava toda a cheirar a fumo.
No dia 24 começava-se logo de manhã a fazer o farnel. As receitas com o meu avô e o meu pai saíam sempre mal e o estado da cozinha era a testemunha.
À noite via-se o ET pela milésima vez no canal 1.
Depois de consumidas algumas garrafas de vinho caseiro, qualquer desculpa era boa para teimas.
As peúgas abundavam entre as prendas masculinas, os paninhos de enxoval, entre as femininas.
Achava tudo isto fatela.
Sinto falta.
Não tem o mesmo sabor.
O Natal ao que sempre nos habituámos.
O meu era passado na terra dos meus avós.
O pinheirinho era natural (o que enchia a casa de um cheiro especial), a decoração era parca e antiquada.
A roupa ficava toda a cheirar a fumo.
No dia 24 começava-se logo de manhã a fazer o farnel. As receitas com o meu avô e o meu pai saíam sempre mal e o estado da cozinha era a testemunha.
À noite via-se o ET pela milésima vez no canal 1.
Depois de consumidas algumas garrafas de vinho caseiro, qualquer desculpa era boa para teimas.
As peúgas abundavam entre as prendas masculinas, os paninhos de enxoval, entre as femininas.
Achava tudo isto fatela.
Sinto falta.
Não tem o mesmo sabor.
A boy named Sue
My daddy left home when I was three
And he didn't leave much to ma and me
Just this old guitar and an empty bottle of booze.
Now, I don't blame him cause he run and hid
But the meanest thing that he ever did
Was before he left, he went and named me "Sue."
Well, he must o' thought that is quite a joke
And it got a lot of laughs from a' lots of folk,
It seems I had to fight my whole life through.
Some gal would giggle and I'd get red
And some guy'd laugh and I'd bust his head,
I tell ya, life ain't easy for a boy named "Sue."
Well, I grew up quick and I grew up mean,
My fist got hard and my wits got keen,
I'd roam from town to town to hide my shame.
But I made a vow to the moon and stars
That I'd search the honky-tonks and bars
And kill that man who gave me that awful name.
Well, it was Gatlinburg in mid-July
And I just hit town and my throat was dry,
I thought I'd stop and have myself a brew.
At an old saloon on a street of mud,
There at a table, dealing stud,
Sat the dirty, mangy dog that named me "Sue."
Well, I knew that snake was my own sweet dad
From a worn-out picture that my mother'd had,
And I knew that scar on his cheek and his evil eye.
He was big and bent and gray and old,
And I looked at him and my blood ran cold
And I said: "My name is 'Sue!' How do you do!
Now your gonna die!!"
Well, I hit him hard right between the eyes
And he went down, but to my surprise,
He come up with a knife and cut off a piece of my ear.
But I busted a chair right across his teeth
And we crashed through the wall and into the street
Kicking and a' gouging in the mud and the blood and the beer.
I tell ya, I've fought tougher men
But I really can't remember when,
He kicked like a mule and he bit like a crocodile.
I heard him laugh and then I heard him cuss,
He went for his gun and I pulled mine first,
He stood there lookin' at me and I saw him smile.
And he said: "Son, this world is rough
And if a man's gonna make it, he's gotta be tough
And I knew I wouldn't be there to help ya along.
So I give ya that name and I said goodbye
I knew you'd have to get tough or die
And it's the name that helped to make you strong."
He said: "Now you just fought one hell of a fight
And I know you hate me, and you got the right
To kill me now, and I wouldn't blame you if you do.
But ya ought to thank me, before I die,
For the gravel in ya guts and the spit in ya eye
Cause I'm the son-of-a-bitch that named you "Sue.'"
I got all choked up and I threw down my gun
And I called him my pa, and he called me his son,
And I came away with a different point of view.
And I think about him, now and then,
Every time I try and every time I win,
And if I ever have a son, I think I'm gonna name him
Bill or George! Anything but Sue! I still hate that name!
Shel Silverstein in the voice of Johnny Cash
And he didn't leave much to ma and me
Just this old guitar and an empty bottle of booze.
Now, I don't blame him cause he run and hid
But the meanest thing that he ever did
Was before he left, he went and named me "Sue."
Well, he must o' thought that is quite a joke
And it got a lot of laughs from a' lots of folk,
It seems I had to fight my whole life through.
Some gal would giggle and I'd get red
And some guy'd laugh and I'd bust his head,
I tell ya, life ain't easy for a boy named "Sue."
Well, I grew up quick and I grew up mean,
My fist got hard and my wits got keen,
I'd roam from town to town to hide my shame.
But I made a vow to the moon and stars
That I'd search the honky-tonks and bars
And kill that man who gave me that awful name.
Well, it was Gatlinburg in mid-July
And I just hit town and my throat was dry,
I thought I'd stop and have myself a brew.
At an old saloon on a street of mud,
There at a table, dealing stud,
Sat the dirty, mangy dog that named me "Sue."
Well, I knew that snake was my own sweet dad
From a worn-out picture that my mother'd had,
And I knew that scar on his cheek and his evil eye.
He was big and bent and gray and old,
And I looked at him and my blood ran cold
And I said: "My name is 'Sue!' How do you do!
Now your gonna die!!"
Well, I hit him hard right between the eyes
And he went down, but to my surprise,
He come up with a knife and cut off a piece of my ear.
But I busted a chair right across his teeth
And we crashed through the wall and into the street
Kicking and a' gouging in the mud and the blood and the beer.
I tell ya, I've fought tougher men
But I really can't remember when,
He kicked like a mule and he bit like a crocodile.
I heard him laugh and then I heard him cuss,
He went for his gun and I pulled mine first,
He stood there lookin' at me and I saw him smile.
And he said: "Son, this world is rough
And if a man's gonna make it, he's gotta be tough
And I knew I wouldn't be there to help ya along.
So I give ya that name and I said goodbye
I knew you'd have to get tough or die
And it's the name that helped to make you strong."
He said: "Now you just fought one hell of a fight
And I know you hate me, and you got the right
To kill me now, and I wouldn't blame you if you do.
But ya ought to thank me, before I die,
For the gravel in ya guts and the spit in ya eye
Cause I'm the son-of-a-bitch that named you "Sue.'"
I got all choked up and I threw down my gun
And I called him my pa, and he called me his son,
And I came away with a different point of view.
And I think about him, now and then,
Every time I try and every time I win,
And if I ever have a son, I think I'm gonna name him
Bill or George! Anything but Sue! I still hate that name!
Shel Silverstein in the voice of Johnny Cash
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
What else?
Adoro café.
Não passo sem pelo menos um por dia.
Não compreendo o fenómeno Nespresso.
Acho piada como hoje em dia toda a gente classifica estes cafés como os melhores no mercado.
São bons, sim, mas quanto a mim são cafés da moda, cafés fast-food.
Têm uma máquina toda xpto, caixinhas de madeira recheada, qual caixa de chocolates, com cápsulazitas coloridas de sabores como tangerina, gengibre, whaterver - bichisses!
Se não gostam de sabor a café não o bebam, vão beber uma água com sabor (outro fenómeno que não compreendo).
Mas uma coisa deve ser dita, os anúncios têm piada, a frase está catchy e The Clooney é um senhor!
Não passo sem pelo menos um por dia.
Não compreendo o fenómeno Nespresso.
Acho piada como hoje em dia toda a gente classifica estes cafés como os melhores no mercado.
São bons, sim, mas quanto a mim são cafés da moda, cafés fast-food.
Têm uma máquina toda xpto, caixinhas de madeira recheada, qual caixa de chocolates, com cápsulazitas coloridas de sabores como tangerina, gengibre, whaterver - bichisses!
Se não gostam de sabor a café não o bebam, vão beber uma água com sabor (outro fenómeno que não compreendo).
Mas uma coisa deve ser dita, os anúncios têm piada, a frase está catchy e The Clooney é um senhor!
Engates
Já não me lembro exactamente quem me contou isto, se foi na primeira pessoa, se foi um amigo de um amigo ou puro mito urbano.
Trata-se de uma táctica de engate.
Para quem diz que já não se faz serviço público, cá estou para provar o contrário.
Então cá vai: Um tipo hetero finge ser gay (não bicha maluca...).
Até consigo ver uma pontinha de sentido nisto, a sério! E porquê? Por várias razões:
-Partindo do pressuposto que a pessoa é gay, as defesas são baixas porque em teoria não nos vão ver com esses olhos.
-A forma de pensar e gostos são bem mais parecidos do que com um hetero do sexo oposto.
-Normalmente a imagem é bastante cuidada o que faz deles pessoas bem vestidas e cheirosas (logo atractivos).
-Finalmente, porque toda a mulher sonha poder "convertê-los". Mesmo que no fundo saiba que isso não acontece.
E é exactamente tudo isto que esta táctica fornece, e ainda o impensável que é conseguir que apesar de eles não olharem sexualmente para uma mulher, "nós" termos conseguido que pelo menos se tivesse tornado bi- e isso é um feito que massaja o Ego!
Não me admira que funcione, aliás, funciona muito bem.
Afinal de contas é aliar todas as vantagens de uma melhor amiga ao corpo de um homem.
Trata-se de uma táctica de engate.
Para quem diz que já não se faz serviço público, cá estou para provar o contrário.
Então cá vai: Um tipo hetero finge ser gay (não bicha maluca...).
Até consigo ver uma pontinha de sentido nisto, a sério! E porquê? Por várias razões:
-Partindo do pressuposto que a pessoa é gay, as defesas são baixas porque em teoria não nos vão ver com esses olhos.
-A forma de pensar e gostos são bem mais parecidos do que com um hetero do sexo oposto.
-Normalmente a imagem é bastante cuidada o que faz deles pessoas bem vestidas e cheirosas (logo atractivos).
-Finalmente, porque toda a mulher sonha poder "convertê-los". Mesmo que no fundo saiba que isso não acontece.
E é exactamente tudo isto que esta táctica fornece, e ainda o impensável que é conseguir que apesar de eles não olharem sexualmente para uma mulher, "nós" termos conseguido que pelo menos se tivesse tornado bi- e isso é um feito que massaja o Ego!
Não me admira que funcione, aliás, funciona muito bem.
Afinal de contas é aliar todas as vantagens de uma melhor amiga ao corpo de um homem.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Oh MEOs amigos!
Ontem recebi um telefonema da minha mãe por volta da hora de almoço.
-Está aqui em casa o senhor que veio instalar a net. Ele diz que quer falar contigo.
-0k, sobre?
-Não sei, vou-lhe passar.
-Boa tarde.
-Boa tarde, diga.
-Estou a tentar configurar a rede no computador da sua mãe e não consigo...
-Mas qual é o problema?
-Não sei, não sou especialista...
-Hum...
-A senhora deve saber melhor do que eu...
-Eu não sou técnica de hardware.
-A sua mãe disse que era informática...
-Pois...Dever ter que ir ai às ligações de rede e adicionar uma nova. Se o aparelho está ligado deve detectar...
-Ah não sei. O nosso contracto diz que só temos que garantir rede até à ponta do cabo...
-E isso quer dizer exactamente o quê?
-No meu portátil tenho rede. As configurações do seu computador ficam à sua responsabilidade...
...
As configurações ficam à nossa responsabilidade...Isso é porreiríssimo! Só têm que garantir rede até à ponta do cabo!
Portanto, se fosse uma instalação de televisão, ele levava uma televisão dele e dizia:
"Está a ver aqui na minha televisão eu consigo ver a Sic Mulher*, não sei é pôr a Sic Mulher a dar na sua televisão. Obrigado e bom dia."
Claro que quem levou com a pastilha de ter de passar por casa dos meus pais para configurar a cena foi cá a Je...
*Falei na Sic Mulher porque este canal dá programas fascinantes, quase tão bons como a Mezzo
-Está aqui em casa o senhor que veio instalar a net. Ele diz que quer falar contigo.
-0k, sobre?
-Não sei, vou-lhe passar.
-Boa tarde.
-Boa tarde, diga.
-Estou a tentar configurar a rede no computador da sua mãe e não consigo...
-Mas qual é o problema?
-Não sei, não sou especialista...
-Hum...
-A senhora deve saber melhor do que eu...
-Eu não sou técnica de hardware.
-A sua mãe disse que era informática...
-Pois...Dever ter que ir ai às ligações de rede e adicionar uma nova. Se o aparelho está ligado deve detectar...
-Ah não sei. O nosso contracto diz que só temos que garantir rede até à ponta do cabo...
-E isso quer dizer exactamente o quê?
-No meu portátil tenho rede. As configurações do seu computador ficam à sua responsabilidade...
...
As configurações ficam à nossa responsabilidade...Isso é porreiríssimo! Só têm que garantir rede até à ponta do cabo!
Portanto, se fosse uma instalação de televisão, ele levava uma televisão dele e dizia:
"Está a ver aqui na minha televisão eu consigo ver a Sic Mulher*, não sei é pôr a Sic Mulher a dar na sua televisão. Obrigado e bom dia."
Claro que quem levou com a pastilha de ter de passar por casa dos meus pais para configurar a cena foi cá a Je...
*Falei na Sic Mulher porque este canal dá programas fascinantes, quase tão bons como a Mezzo
Corredores de Fundo
Como é possível que a nossa selecção para os Jogos Olímpicos tenha sido tão miserável que só trouxemos duas míseras medalhas e tenhamos tido declarações
como as do senhor que "estava bem era na caminha"?
Esta manhã apercebi-me a quantidade de atletas desaproveitados que povoam as ruas das nossas cidades
Estava parada num sinal e vi uma senhora que fez um incrível sprint de 100 metros para o autocarro, de saltos, com um malão e alguns sacos!
Se tivessemos olheiros como no futebol atentos, ao fim da tarde nas imediações do Marquês, aposto que poderíamos abdicar de grande parte dos que foram passear os seus reais traseiros a Pequim para o aconchego dos seus leitos, em troca dos atletas do dia-a-dia que realmente se esforçam por ganhar a vida.
como as do senhor que "estava bem era na caminha"?
Esta manhã apercebi-me a quantidade de atletas desaproveitados que povoam as ruas das nossas cidades
Estava parada num sinal e vi uma senhora que fez um incrível sprint de 100 metros para o autocarro, de saltos, com um malão e alguns sacos!
Se tivessemos olheiros como no futebol atentos, ao fim da tarde nas imediações do Marquês, aposto que poderíamos abdicar de grande parte dos que foram passear os seus reais traseiros a Pequim para o aconchego dos seus leitos, em troca dos atletas do dia-a-dia que realmente se esforçam por ganhar a vida.
Porquê eu?
Tenho vou a um jantar de aniversário de uma pessoa com a qual não tenho grande ligação.
Falei poucas vezes com ele, não o conheço por ai além.
As pessoas que lá vão estar ou não as conheço, ou me são igualmente distantes.
Estranhei o convite, podia ter recusado mas não o fiz, afinal lembrou-se de mim.
Não comprei prenda porque não sei o que lhe dar.
Já estou a antever o desconforto.
Espero que o vinho seja bom...
Falei poucas vezes com ele, não o conheço por ai além.
As pessoas que lá vão estar ou não as conheço, ou me são igualmente distantes.
Estranhei o convite, podia ter recusado mas não o fiz, afinal lembrou-se de mim.
Não comprei prenda porque não sei o que lhe dar.
Já estou a antever o desconforto.
Espero que o vinho seja bom...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Fados
Ultimamente tenho ouvido falar se calhar demasiadas vezes do filme que fizeram sobre a vida da Amália. É quase Cliché dizer que ela é ainda hoje um dos maiores símbolos de Portugal. Orgulhosamente concordo!
Não sou de fados, mas quando ouvi pela primeira vez "Gaivota" cantada por ela não consegui ficar indiferente.
Lembro-me vagamente que era um qualquer programa da tarde quando ainda tínhamos só dois canais. Nem sequer estava na sala mas tive que vir ver o que era.
Ainda hoje vezes e vezes ouvida esta música ainda me arrepio da mesma forma como quando a ouvi pela primeira vez.
Já ouvi tantas versões mas para mim não haverá nenhuma como esta:
Espero que o filme lhe faça jus.
Homenagem prestada!
Não sou de fados, mas quando ouvi pela primeira vez "Gaivota" cantada por ela não consegui ficar indiferente.
Lembro-me vagamente que era um qualquer programa da tarde quando ainda tínhamos só dois canais. Nem sequer estava na sala mas tive que vir ver o que era.
Ainda hoje vezes e vezes ouvida esta música ainda me arrepio da mesma forma como quando a ouvi pela primeira vez.
Já ouvi tantas versões mas para mim não haverá nenhuma como esta:
Espero que o filme lhe faça jus.
Homenagem prestada!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Elevadores
Para quem diz que só escrevo coisas no meu blog a dizer mal, cá vai mais uma a confirmar a regra.
As pessoas fazem-me confusão! Não a raça humana (calminha...), moles humanas sim!
Este fim-de-semana fui arrastada para um dos sítios que mais abomino: O Vasco da Gama. Pior: O Vasco da Gama num domingo chuvoso no mês das compras de Natal - ai como gostava de estar no Time Crisis, nada me daria mais satisfação!
Não gosto muito de andar de elevador mas era a forma mais rápida de chegar onde queria em vez de percorrer uns quantos corredores pejados de pessoal que se arrasta a "ver montras".
Os elevadores quanto a mim têm um problema: as pessoas que os apanham!
Se existe um algoritmo associado aos elevadores que os fazem identificar em que sentido estão a deslocar-se, porque é que vemos pessoal a passear para baixo e para cima se queriam mesmo era ir para cima?
"Vou já entrar para garantir o meu lugar porque depois pode vir muito cheio..."
Melhor, carrinhos de compras nos elevadores a circularem em ambos os sentidos atravancando a entrada e saída.
Pessoas que carregam na chamada do elevador, não deixando que o mesmo siga "viagem".
Escusado será dizer que acabei por ir de escadas...
As pessoas fazem-me confusão! Não a raça humana (calminha...), moles humanas sim!
Este fim-de-semana fui arrastada para um dos sítios que mais abomino: O Vasco da Gama. Pior: O Vasco da Gama num domingo chuvoso no mês das compras de Natal - ai como gostava de estar no Time Crisis, nada me daria mais satisfação!
Não gosto muito de andar de elevador mas era a forma mais rápida de chegar onde queria em vez de percorrer uns quantos corredores pejados de pessoal que se arrasta a "ver montras".
Os elevadores quanto a mim têm um problema: as pessoas que os apanham!
Se existe um algoritmo associado aos elevadores que os fazem identificar em que sentido estão a deslocar-se, porque é que vemos pessoal a passear para baixo e para cima se queriam mesmo era ir para cima?
"Vou já entrar para garantir o meu lugar porque depois pode vir muito cheio..."
Melhor, carrinhos de compras nos elevadores a circularem em ambos os sentidos atravancando a entrada e saída.
Pessoas que carregam na chamada do elevador, não deixando que o mesmo siga "viagem".
Escusado será dizer que acabei por ir de escadas...
Gone with the flood
A chuva veio e levou com ela a minha infância.
Podia quase ser o início de um livreco do Nicholas Sparks altamente lamechas como é do seu apanágio, mas não.
A chuvarada destes dias alagou a minha cave onde estavam armazenadas todas as relíquias da minha infância. No fim, depois da lama limpa e da água drenada sobrou só um contentor do lixo cheio de cadernos, desenhos, brinquedos, etc.
Não é que tudo aquilo viesse a ter qualquer utilidade, mas de certa forma é triste...
Podia quase ser o início de um livreco do Nicholas Sparks altamente lamechas como é do seu apanágio, mas não.
A chuvarada destes dias alagou a minha cave onde estavam armazenadas todas as relíquias da minha infância. No fim, depois da lama limpa e da água drenada sobrou só um contentor do lixo cheio de cadernos, desenhos, brinquedos, etc.
Não é que tudo aquilo viesse a ter qualquer utilidade, mas de certa forma é triste...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Sindrome Acidente de trânsito
Ultimamente o trânsito em Lisboa tem estado caótico, dou por mim a pensar sentada à frente do volante- "Quando é que vou fazer snap como o Michael Douglas no filme Falling Down?.
A sério às vezes dá-me vontade de sair do carro com um taco de baseball e começar a aviar pancada por todo o lado (e eu sou uma pessoa bastante calma, mesmo no transito...).
O "pára-arranca" dá cabo de mim e como se isso não bastasse há os "espertinhos" que se metem à "má fila". É nessas alturas que a cabra que há em toda a gente se manifesta e não sou excepção - "metes mas é o C#*$€*o..."
Quando há trânsito não temos grande hipótese. O que me lixa é chegar ao local que está a causar toda aquela lentidão e constatar que houve um acidente mas na faixa contrária...Os locutores de trânsito chamam-lhes "curiosos"!
Mas que raio de cena macabra é essa de ter que ver, essa compulsão para a desgraça? E depois há declarações do género: "Não devia ter olhado porque está ali uma pessoa atropelada."
Certo! Se há aparato com ambulâncias é porque se calhar não foi só chapa...
Bem, esta conversa toda serviu apenas para preambular o que de facto originou este post: a razão mais estúpida pela qual apanho filas ridículas todos os dias ao sair do trabalho.
Como sabem estamos no Natal, essa época maravilhosa...De há uns anos para cá a câmara de Lisboa tem vindo a disputar o seu lugarzinho na lista do "A/O .......maior da Europa", assim este ano temos "a maior árvore de Natal da Europa" no topo do Parque Eduardo Sétimo.
Tenho de passar por aí todos os dias ao fim da tarde para regressar ao meu descanso diário merecido. Como é que eu posso dizer isto? É A PORRA DE UMA ÁRVORE DE NATAL!
Não é preciso parar para contemplar! Não é um evento digno de parar o trânsito (literalmente)!Todos os anos há uma! Para que raio estão a tirar fotos de dentro dos carros?
Agora que já desabafei, acho que estou pronta para encarar mais uma vez o trânsito de sexta à tarde sem tirar vidas.
Estarei mesmo?
A sério às vezes dá-me vontade de sair do carro com um taco de baseball e começar a aviar pancada por todo o lado (e eu sou uma pessoa bastante calma, mesmo no transito...).
O "pára-arranca" dá cabo de mim e como se isso não bastasse há os "espertinhos" que se metem à "má fila". É nessas alturas que a cabra que há em toda a gente se manifesta e não sou excepção - "metes mas é o C#*$€*o..."
Quando há trânsito não temos grande hipótese. O que me lixa é chegar ao local que está a causar toda aquela lentidão e constatar que houve um acidente mas na faixa contrária...Os locutores de trânsito chamam-lhes "curiosos"!
Mas que raio de cena macabra é essa de ter que ver, essa compulsão para a desgraça? E depois há declarações do género: "Não devia ter olhado porque está ali uma pessoa atropelada."
Certo! Se há aparato com ambulâncias é porque se calhar não foi só chapa...
Bem, esta conversa toda serviu apenas para preambular o que de facto originou este post: a razão mais estúpida pela qual apanho filas ridículas todos os dias ao sair do trabalho.
Como sabem estamos no Natal, essa época maravilhosa...De há uns anos para cá a câmara de Lisboa tem vindo a disputar o seu lugarzinho na lista do "A/O .......maior da Europa", assim este ano temos "a maior árvore de Natal da Europa" no topo do Parque Eduardo Sétimo.
Tenho de passar por aí todos os dias ao fim da tarde para regressar ao meu descanso diário merecido. Como é que eu posso dizer isto? É A PORRA DE UMA ÁRVORE DE NATAL!
Não é preciso parar para contemplar! Não é um evento digno de parar o trânsito (literalmente)!Todos os anos há uma! Para que raio estão a tirar fotos de dentro dos carros?
Agora que já desabafei, acho que estou pronta para encarar mais uma vez o trânsito de sexta à tarde sem tirar vidas.
Estarei mesmo?
Ainda na onda das filosofias de vida
A necessidade de atenção é inversamente proporcional à auto-estima.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Picardias
A capacidade de uma pessoa picar outra mede-se pela quantidade de coisas que sabe que não ficarão sem resposta.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Gaijas
Não gosto de trabalhar com mulheres.
Quando está tudo "bem" é "miguinha" para cá "miguinha" para lá - mas temos 15 anos por
acaso para usar "pita talk"?
Estou a tentar concentrar-me em coisas que envolvem raciocínios, não estou minimamente interessada no que é que a filha da tua prima disse ou as calças novas que compraste...às vezes queria ter uma incapacidade auditiva que me obrigasse a ter de usar um aparelho, só para ter a possibilidade de o desligar de vez em quando!
Em vez disso acho que tenho um gene a menos que dá às mulheres algumas das propriedades que as caracterizam:
Compras- Não percebo...Irrita-me ir as compras. Vou só porque tenho de ir (ou porque sou arrastada pela minha mãe ou amigas).
Se tiver que ir comprar uma peça qualquer de roupa, sei exactamente o que quero, assim entro, peço, visto e pago, tudo o resto que possa estar na loja é mera paisagem.
Criticar a forma como outrem está vestido- Sinceramente não reparo. Às vezes até tenho dificuldade de dizer o que tenho vestido quanto mais...
Obsessão com limpezas - Não gosto de viver no meio do lixo, em casa faço o que tem de ser feito. Desde que tenho uma nova gata que não pode ver nada fora do sítio, devo confessar que o que tem que ser feito é bastante mais avolumado. Se fizerem as coisas por mim, de bom grado aceito. Não há assim tantos voluntários como se desejaria, por isso tenho de pagar a alguém e diga-se que é o dinheiro mais bem entregue da semana.
Crianças - Não tenho ainda. Quero ter um dia. Não tenho muita paciência para elas. Acredito que quando tiver os meus os vou estragar de mimos. Mas troca de experiências constante à minha volta não é bonita. A conversa de ontem ao almoço fez-me não só ficar com muito muito medinho das coisas horríveis que uma gravidez e pós parto acarretam, como enojada com o molho bechamel do meu crepe. O mais espantoso é a forma como todas as outras pessoas ouviam aquelas descrições dantescas com uma expressão contemplativa de uma coisa maravilhosa! Acredito piamente que as crianças compensam tudo isso mas preferia não saber de forma tão exaustiva o aparato que lhes dá origem...
Acho que me desviei um pouco do que estava a dizer...Estava ainda a falar das fases boas...
Nas fazes más temos o apontar de dedos, a culpabilização mútua, as intriguinhas, as discussões esganiçadas, o ter de explicar as coisas 30 vezes (com recurso a 30 bonecos diferentes) e por aí adiante.
Porque é que temos de ser tão mazinhas umas para as outras? Devíamos ser mais buddies como os homens mas acho que isso é uma coisa codificada geneticamente...
Quando está tudo "bem" é "miguinha" para cá "miguinha" para lá - mas temos 15 anos por
acaso para usar "pita talk"?
Estou a tentar concentrar-me em coisas que envolvem raciocínios, não estou minimamente interessada no que é que a filha da tua prima disse ou as calças novas que compraste...às vezes queria ter uma incapacidade auditiva que me obrigasse a ter de usar um aparelho, só para ter a possibilidade de o desligar de vez em quando!
Em vez disso acho que tenho um gene a menos que dá às mulheres algumas das propriedades que as caracterizam:
Compras- Não percebo...Irrita-me ir as compras. Vou só porque tenho de ir (ou porque sou arrastada pela minha mãe ou amigas).
Se tiver que ir comprar uma peça qualquer de roupa, sei exactamente o que quero, assim entro, peço, visto e pago, tudo o resto que possa estar na loja é mera paisagem.
Criticar a forma como outrem está vestido- Sinceramente não reparo. Às vezes até tenho dificuldade de dizer o que tenho vestido quanto mais...
Obsessão com limpezas - Não gosto de viver no meio do lixo, em casa faço o que tem de ser feito. Desde que tenho uma nova gata que não pode ver nada fora do sítio, devo confessar que o que tem que ser feito é bastante mais avolumado. Se fizerem as coisas por mim, de bom grado aceito. Não há assim tantos voluntários como se desejaria, por isso tenho de pagar a alguém e diga-se que é o dinheiro mais bem entregue da semana.
Crianças - Não tenho ainda. Quero ter um dia. Não tenho muita paciência para elas. Acredito que quando tiver os meus os vou estragar de mimos. Mas troca de experiências constante à minha volta não é bonita. A conversa de ontem ao almoço fez-me não só ficar com muito muito medinho das coisas horríveis que uma gravidez e pós parto acarretam, como enojada com o molho bechamel do meu crepe. O mais espantoso é a forma como todas as outras pessoas ouviam aquelas descrições dantescas com uma expressão contemplativa de uma coisa maravilhosa! Acredito piamente que as crianças compensam tudo isso mas preferia não saber de forma tão exaustiva o aparato que lhes dá origem...
Acho que me desviei um pouco do que estava a dizer...Estava ainda a falar das fases boas...
Nas fazes más temos o apontar de dedos, a culpabilização mútua, as intriguinhas, as discussões esganiçadas, o ter de explicar as coisas 30 vezes (com recurso a 30 bonecos diferentes) e por aí adiante.
Porque é que temos de ser tão mazinhas umas para as outras? Devíamos ser mais buddies como os homens mas acho que isso é uma coisa codificada geneticamente...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Festividades
Tenho asco ao Natal. Não necessariamente pela fantochada do nascimento do salvador e por aí fora. Estamos a comemorar uma história que qualquer pessoa com dois dedos de testa vê que é tanga. Engravidei por obra divina- essa ainda nos dias que correm é usada mas já não cola…
Não tenho nada contra uns diazitos de férias e quanto ao repasto também não me oponho. Até gosto de festas. Está certo que preferia não ter de passar tanto tempo seguido com a minha família toda e que chamar strippers para se roçarem em nós durante o jantar não ficava assim tão bem visto como isso.
O que me chateia mesmo é a concepção social de que nesta altura devemos ser amiguinhos uns dos outros e preocupar-nos com os pobrezinhos e com as criancinhas. Em todo o lado já brotam banquinhas com peditórios para isto e para aquilo. Só nesta altura é que estas pessoas têm necessidades?!?
Passear na Rua Augusta faz-me lembrar uma cena do Aeroplano em que o actor era interpelado por n pessoas pedindo dinheiro para as coisas mais ridículas até que por fim ele começa a distribuir sopapos para se conseguir movimentar. O sentimento é o mesmo.
E os centros comerciais cheios de gente que se arrasta, com sacos por todo o lado, bloqueando a passagem,o mau humor latente quando já falta a paciência? Maravilhoso, não é?
Outra coisa são as prendas…Temos que dar prendas nesta altura porque sim…porque é suposto…tem que se retribuir porque nos foi dada uma…pessoas que eu sou capaz de não ver durante um ano inteiro mandam-me coisas para o enxoval, umas peúgas, uma embalagem de cuecas…
Vamos lá ver:
1º Se eu quiser dar uma prenda dou quando me apetecer.
2º Não deveriam dar uma prenda na esperança de receber outra em troca.
3º Se não me dou com uma pessoa, porque lhe ei de dar prendas?
4º Enxoval….peúgas…cuecas…Quando preciso de uma coisa, compro. Ao meu gosto. O que se passa é que acabo por ter lá por casa coisas tão ofensivas que se acumulam nos meus armários sem que venham a ver mais a luz do dia. Este é o tipo de prendas que se enquadra no grupo “não conheço esta pessoa minimamente para saber o que lhe vou dar”.
Todos os anos é a mesma coisa, o mesmo sentimento mas depois olho para um prato cheio de azevias e qual criança, esqueço-me de tudo…Até ao próximo!
Não tenho nada contra uns diazitos de férias e quanto ao repasto também não me oponho. Até gosto de festas. Está certo que preferia não ter de passar tanto tempo seguido com a minha família toda e que chamar strippers para se roçarem em nós durante o jantar não ficava assim tão bem visto como isso.
O que me chateia mesmo é a concepção social de que nesta altura devemos ser amiguinhos uns dos outros e preocupar-nos com os pobrezinhos e com as criancinhas. Em todo o lado já brotam banquinhas com peditórios para isto e para aquilo. Só nesta altura é que estas pessoas têm necessidades?!?
Passear na Rua Augusta faz-me lembrar uma cena do Aeroplano em que o actor era interpelado por n pessoas pedindo dinheiro para as coisas mais ridículas até que por fim ele começa a distribuir sopapos para se conseguir movimentar. O sentimento é o mesmo.
E os centros comerciais cheios de gente que se arrasta, com sacos por todo o lado, bloqueando a passagem,o mau humor latente quando já falta a paciência? Maravilhoso, não é?
Outra coisa são as prendas…Temos que dar prendas nesta altura porque sim…porque é suposto…tem que se retribuir porque nos foi dada uma…pessoas que eu sou capaz de não ver durante um ano inteiro mandam-me coisas para o enxoval, umas peúgas, uma embalagem de cuecas…
Vamos lá ver:
1º Se eu quiser dar uma prenda dou quando me apetecer.
2º Não deveriam dar uma prenda na esperança de receber outra em troca.
3º Se não me dou com uma pessoa, porque lhe ei de dar prendas?
4º Enxoval….peúgas…cuecas…Quando preciso de uma coisa, compro. Ao meu gosto. O que se passa é que acabo por ter lá por casa coisas tão ofensivas que se acumulam nos meus armários sem que venham a ver mais a luz do dia. Este é o tipo de prendas que se enquadra no grupo “não conheço esta pessoa minimamente para saber o que lhe vou dar”.
Todos os anos é a mesma coisa, o mesmo sentimento mas depois olho para um prato cheio de azevias e qual criança, esqueço-me de tudo…Até ao próximo!
Terra dos sonhos para gente só
No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Boas pessoas
Tenho como premissa que todas as pessoas até que provem o contrário são más pessoas. Se calhar é uma visão um pouco negra da vida, quem sabe. Conheço genuínas boas pessoas e algumas que tentam activamente sê-lo, nada contra!O que me incomoda profundamente é estar a ver que as estão a "enrabar" à grande mas que a sua condição faz com que desculpem esses filhos da mãe. Fervo em pouca água e a minha vontade é abaná-los e fazê-los reagir.
"Não faças nada, foi sem intenção"
"É assim mas é meu amigo"
"É meu irmão"
"Tem problemas"
Fuck that!
Toda a gente tem problemas, uns maiores que outros, há é formas diferentes de lidar com as coisas. Se é da tua família e faz cenas para te prejudicar, então não merece que tenhas consideração em troca. Se age com má fé é porque se calhar não é assim tão amigo. Ninguém te lixa repetidamente sem intenção!
Querem fazer isso comigo? Tentem!Vão à frente que eu já lá vou ter…..
"Não faças nada, foi sem intenção"
"É assim mas é meu amigo"
"É meu irmão"
"Tem problemas"
Fuck that!
Toda a gente tem problemas, uns maiores que outros, há é formas diferentes de lidar com as coisas. Se é da tua família e faz cenas para te prejudicar, então não merece que tenhas consideração em troca. Se age com má fé é porque se calhar não é assim tão amigo. Ninguém te lixa repetidamente sem intenção!
Querem fazer isso comigo? Tentem!Vão à frente que eu já lá vou ter…..
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Uma ode à amizade
Dei por mim ontem à noite a pensar nisto e quase verti uma lagrimita. Cresceram comigo, sempre estiveram lá. Umas vezes mais próximas, outras vezes mais distantes, nos momentos felizes, nas parvoíces feitas em conjunto, nos "dramas" de adolescente. Só há tempos atrás me apercebi o quanto sou no mundo delas e elas no meu. Quando me senti mais sozinha do que nunca, foram elas que me deram um copo para a mão, um calduço e depois um abraço sentido. Estou certa que vos vou ter sempre na minha vida e aqui deixo para que todo o mundo testemunhe:
AMO-VOS!
AMO-VOS!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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